HORMÔNIOS DA OBESIDADE - LEPTINA E GRELINA
- Marcelo de Assis
- 15 de jun. de 2016
- 2 min de leitura
Você sabia que existem hormônios da obesidade que influenciam na redução ou ganho de peso? Entenda melhor como eles funcionam.
Hormônios da Obesidade – Leptina
A leptina é uma proteína produzida pelo tecido gorduroso (adipócito) que atua reduzindo o apetite e aumentando a energia gasta em repouso (metabolismo basal).
A produção de leptina em pessoas sem sobrepeso segue um ciclo circadiano (período de 24 horas, nosso relógio biológico) e, em mulheres, muda durante o ciclo menstrual. Ou seja, o sistema da leptina impede que as pessoas passem fome ou comam mais do que o necessário.
Uma das explicações para a obesidade é a resistência à leptina. Quando o cérebro não recebe o sinal da leptina, ele erroneamente pensa que o corpo está passando fome, mesmo que tenha mais do que suficiente de energia armazenada, isso faz com que o cérebro mude a fisiologia e comportamento, para recuperar a gordura que o cérebro pensa que falta.
Além disso, o cérebro pensa que o indivíduo precisa conservar energia, por isso, faz com que o seu corpo fique “preguiçoso”, para queimar menos calorias em repouso.
Desta forma, comer mais e se exercitar menos não é a causa do ganho de peso direto, mas sim, a consequência da resistência à leptina, um defeito hormonal.
Para reverter o quadro e voltar a emagrecer, existem algumas formas de se livrar da resistência ao hormônio, entre elas, a primeira dica é evitar alimentos processados, pois eles podem comprometer a integridade do intestino.
Outra dica é comer fibras solúveis (aveia, soja, lentilha, maçã, cenoura, beterraba), as quais podem ajudar a melhorar a saúde do intestino e proteger contra a obesidade.
A atividade física também pode ajudar a reverter casos de resistência à leptina, além de ser importante dormir bem e em torno de oito horas por dia.
Você também deve reduzir os triglicérides no sangue, quando estiverem elevados, caso contrário, o quadro pode prejudicar o transporte de leptina do sangue até o cérebro, para tanto, diminua a ingestão de carboidratos. Esta dica visa jogar os níveis de insulina lá para baixo, provocando a reversão da cascata hormonal trágica que mencionamos mais acima.
Hormônios da Obesidade – Grelina
Outro hormônio da obesidade também relacionado com o controle do apetite é a grelina, que tem origem na palavra inglesa grow, que significa crescimento.
Este é um hormônio proteico, estimulador da liberação do hormônio do crescimento (GH) porém, sua principal função é orexígeno, ou seja, induz o apetite, além de controle do balaço energético.
Esse hormônio é encontrado e produzido no estômago. Ele também possui outras funções importantes como secreção ácida, movimento do estômago, atua sobre a função endócrina do pâncreas, metabolismo da glicose e ação cardioprotetora. A grelina é conhecida por ter efeitos contrários à leptina.
Quando mastigamos os alimentos devagar, a comida chega ao estômago também devagar, mas é com essa chegada dos alimentos que a grelina começa a reduzir sua quantidade e a leptina começa a aumentar, gerando saciedade.
Sobre a ação da grelina no controle do apetite, ela parecer estar ligada ao estimulo no início de uma refeição, ou seja, ao apetite, aumentando a ingestão alimentar. Não se sabe até que ponto a grelina está relacionada com a obesidade.
Níveis elevados do peptídeo estão aumentados durante o jejum prolongado e em estados de hipoglicemia e tem sua secreção diminuída após uma refeição ou administração venosa de glicose.
Fonte http://horadotreino.com.br/hormonios-da-obesidade-leptina-e-grelina/
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