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FISIOTERAPIA NA TENDINITE DO OMBRO

  • Marcelo de Assis
  • 20 de jun. de 2016
  • 4 min de leitura

É díficil um fisioterapeuta na prática clínica, não ter tratado um paciente com tendinite no ombro. Muitas vezes silenciosa, "ataca" desde donas de casa sedentárias a atletas com treinamento constante. Primeira coisa é não deixar passar, achando que vai melhorar sozinho. Muitas vezes o paciente chega a fisioterapia em processo degenerativo com dor crônica. A região do ombro é um complexo de 20 músculos, 3 articulações ósseas, e 2 articulações funcionais que permitem uma maior mobilidade entre todas as regiões encontrados no corpo humano. Executa importantes funções de estabilização para o uso da mão, levantar e empurrar, elevação do corpo, inspiração e expiração forçadas e até mesmo sustentação de peso como andar de muletas. Testes especiais para o ombro • Teste de Yergason: É utilizado para diagnosticar tendinite e tenossinovite do tendão da cabeça longa do músculo bíceps do braço. A maneira mais simples de realizar o teste consiste em segurar, pronados, os punhos do paciente, sentado à sua frente, e solicitar que realize movimento de pronação forçada, contra as mãos do examinador. A presença de dor, sentida na região do sulco intertubercular do úmero sugere a presença de processo inflamatório no tendão do bíceps. • Teste de Speed: braço em flexão, com antebraço estendido e supinado; colocar o dedo de uma das mãos sobre o sulco bicipital, e a mão oposta sobre o punho do paciente; que deve elevar o braço contra resistência. Testa o tendão do bíceps no sulco bicipital. Dor espontânea ou a palpação é indicadora de tendinite bicipital. • Teste de Jobe: Avalia especificamente o músculo supraespinhoso. É realizado com o paciente em ortostatismo membros superiores em abdução no plano frontal e anteflexão de 30º, e assim alinhando o eixo longitudinal do braço com o eixo de movimento da articulação glenoumenral. O examinador faz força de abaixamento nos membros, simultânea e comparativa, enquanto o paciente tenta resistir. O teste será considerado alterado no membro que oferecer menor força. Um resultado falso positivo ou duvidoso pode surgir devido a interferência da dor. • Teste do Subescapular de Gerber: O paciente coloca o dorso da mão ao nível de L5 e procura ativamente afastá-la das costas rodando internamente o braço, a incapacidade de faze-lo ou de manter o afastamento, se feito passivamente pelo examinador, pode indicar patologia do músculo subescapular. • Teste de Apley: Avalia a tendinite do manguito rotador através do estiramento do manguito e da bolsa subacromial, obtida pela rotação externa e abdução do ombro. Pede-se para o paciente alcançar, por trás da cabeça, o ângulo médio superior da escápula contralateral. • Teste de Neer: Sua finalidade é avaliar a síndrome do impacto. O examinador estabilizará a escápula do paciente com a mão esquerda e elevará rapidamente o membro superior em rotação interna com a mão direita. O choque da grande tuberosidade e do acrômio provocará dor. Este teste também é positivo em capsulite adesiva, instabilidade multidirecional, lesões da articulações acromioclavicular etc., portanto não é específico. Exercício isométrico Fazer exercícios isométricos em vez de pesos para fortalecer e alongar os tendões e músculos. Pesos devem ser evitadas porque eles "estressam" o tendão inflamado. Exercicios de pêndulos, de codman é sempre uma boa saída para melhar a movimentação da articulação. RICE Não pode deixar de acontecer na fisioterapia de uma tendinite de ombro: o método R.I.C.E.. Esse método usa o repouso, gelo, compressão e elevação para minimizar o inchaço e dor. Fase de tratamento de inflamação aguda ou crônica: Mesmo se os sintomas forem crônicos ou recorrentes, se houver inflamação a abordagem inicial de tratamento será colocada-la sob controle. • Para controlar a inflamação, promover a cicatrização e alivio de dor deve se usar modalidades fisioterapêuticas como crioterapia, laser, ultra-som, infravermelho e TENS. • Para reduzir o trauma repetitivo que cause o problema, é necessária a orientação do paciente e sua cooperação. O ambiente e os hábitos que provocam os sintomas devem ser modificados. • Para manter a integridade e mobilidade dos tecidos, inicie a mobilização precocemente - Inclua amplitude de movimento passiva, ativo, contrações isométricas. É de particular importância no ombro estimular a função estabilizadora da bainha rotadora, bíceps braquial e músculos escapulares na intensidade tolerado pelo paciente. - Para controlar a dor e manter a integridade articular, use exercícios pendulares sem peso para causar separação articular e movimentos oscilatórios que inibem a dor. - Durante os exercícios nesse estagio deve-se ter o cuidado de evitar posições que levem a compressão, que são geralmente o meio da amplitude da abdução ou o final da amplitude quando o músculo esta alongado. Fisioterapia na fase crônica Logo que o paciente tenha desenvolvido controle da postura sem exacerbar os sintomas, inicie treinamento especifico para o resultado funcional desejado. • Para aumentar a resistência à fadiga aumentar o numero de series. • Realizar fortalecimento muscular. • Na orientação do paciente, instrua-o sobre como progredir o programa após a alta e como prevenir recorrências. A prevenção deve incluir: - Alongamento e exercícios antes do trabalho - Realizar pausas durante a atividade, se for de natureza repetitiva. - Manter um bom alinhamento postural.

Grau de Mobilidade:

• Abdução - 180º • Adução - 45º • Flexão - 90º • Extensão - 45º • Rotação Interna - 55º • Rotação Externa - 40-45º

Lembre-se que é muito importante identificar da onde vem a dor, para que, mesmo tratado, a dor não volte a incomodar o paciente. Verifique as causas e auxilie o paciente no dia a dia. Até a próxima!

Fonte http://www.facafisioterapia.net/2013/11/fisioterapia-na-tendinite-de-ombro.html


 
 
 

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